sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Jornada Nacional de Literatura reúne pessoas de todas as idades

A cada edição a Jornada Nacional de Literatura reúne todos os tipos, tamanhos, idades, perfis e estilos de pessoas que se deslumbram encontrando seus escritores preferidos, assistindo as peças, ouvindo os debates, as conferência, onde voltam para suas casas com uma bagagem lotada de informação fresquinha.

O Circo da Cultura aconteceu durante os dias 22 a 26 de agosto, no Campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF). Este ano completou 30 anos de pura informação e conhecimento para os milhares de pessoas que passaram pela lona principal e pelas outras loninhas. É a 14º Jornada e a 6º Jornadinha tratando do tema “Leitura entre nós: redes, linguagens e mídias”.

Muitos escritores e autores nacionais e internacionais se reuniram para debater temas atuais. Nick Montfort, por exemplo, norte-americano veio ao Brasil para discutir sobre “O futuro do livro é a colaboração virtual”. Ou como Sidney Silvestre que obteve um público atento aos seus comentários e fiéis em seus livros criando filas na sala de autógrafos. No evento, muitos professores puderam acompanhar a Jornada e ficar mais atualizados, também puderam levar mais conhecimentos para seus alunos. Alguns vieram de outras cidades, outros de Passo Fundo mesmo, como a Professora de Português Denise Orso Schneider que veio acompanhar seus alunos. “Há, é muito gostoso poder estar aqui junto com eles, ainda mais que são autores que discutimos na aula e saber que os alunos estão gostando é muito gratificante” afirmou.

O cantor Humberto Gessinger também encantou muitas fãs que gritavam enlouquecidas quando o encontravam. Para Vanessa Lazzaretti, 20 anos, foi um sonho conseguir chegar perto dele, conhecê-lo pessoalmente, pois o escuta desde criança. “Eu gosto muito do som deles, tanto Engenheiros do Hawaii quanto agora do Pouca Vogal. As letras das músicas tem sentido, todas elas te remetem a alguma coisa que é real, que é palpável, é uma música boa e ele também muito simpático e querido com todo mundo” comentou. Vanessa também descreveu a sensação que tomou conta quanto ela viu ele bem de perto. “Na hora foi como se o coração tivesse parado, porque é uma pessoa normal como nós, mas eu sô fã dele desde criança parecia que eu nunca ia chegar perto e de uma hora para outra ele estava aqui do meu lado, da um susto na hora, mas depois você vai se acalmando” declarou.

Para o casal Sr. Sérgio Nunzio, 79 anos, e a Dona Ilda Lima Nunzio, 70 anos, tudo está maravilhoso, desde a exposição às lonas aonde acontecem os debates. “É a primeira vez que eu estou participando, eu não imaginava que fosse tão bonito e tão criativo” falou. Dona Ilda também destacou o gosto pela leitura, que na sua época, não lia mais por falta de tempo. “A leitura é para qualquer idade, no momento que você deixou de ler você deixou para trás muita coisa boa” relatou. A exposição foi o que mais chamou a sua atenção. “Achei lindo, lindo, maravilhoso que pena que isso não pode acontecer mais vezes, é muita informação e divulgação para poucos dias” finalizou. Já o Sr. Sérgio está retornando para a Jornada depois de muito tempo. “Já estive aqui, só que eu era bem pequeno agora isso aqui está fantástico” ressaltou. Também disse que adora ler e lê até hoje. “A leitura pra mim é um passeio, eu estou lendo um livro eu estou passeando, estou imaginando, é uma viagem que eu faço” garantiu.

A Jornada emocionou, vibrou, informou, e chegou ao fim. Muitas pessoas passaram pelo local e cada uma com um sentimento diferente. Para as crianças os olhares atenciosos chamavam a atenção, com livros nas mãos e conhecimento na ponta da língua. Para os jovens muita música na cabeça, tecnologia, linguagem e cibercultura. Para os mais velhos toda informação foi bem-vinda, principalmente para as professoras que mudaram de posição, passando a serem alunas, escutando em vez de falando. Aprendendo mais.



Parque Mauricio de Sousa e Escritores de Literatura Infantil





Crianças de várias escolas da região ficaram hipnotizadas vendo o escritor Mauricio de Sousa contar suas histórias. Outras ficaram minutos, horas, na imensa fila que se formou para chegar bem pertinho de Mauricio e conseguir a tão sonhada foto e autógrafo. Segundo Livia Maria Oliveira, 8 anos, tem todos os gibis do Mauricio e não cansa de lê-los. “Eu ganhei o meu primeiro gibi da Turma da Mônica e depois comecei a comprar e tenho todos. Estou muito feliz em conseguir um autógrafo em um deles” comentou.

Gabriela Santos, 18 anos, é mais velha, mas o amor que sente é tão imenso quanto das crianças. “Ele fez parte da minha infância, sempre me senti meia Mônica e poder conhecê-lo pessoalmente é um sonho realizado” enfatizou. O autor Caio Riter também chamou a atenção das crianças com seus livros. João Afonso de Arruda, 10 anos, disse que não gostava muito de livros até ler algumas obras do Caio. “Ele sabe contar a história e isso fez com que eu gostasse dos livros dele, assim como a maioria da minha turma” contou. Além dos escritores e autores as crianças puderam desfrutar dos chamados “Contadores de Histórias” que arrancaram muitos aplausos ao final de cada história.

Livros, histórias, poesias, crianças de todas as idades, sol, chuva, tudo ficou marcado e registrado na 14º Jornada Nacional de Literatura. E agora é só esperar a próxima.


Por: Suelen Defaveri

segunda-feira, 30 de maio de 2011

heartbroken girl


Incertezas me rodeiam, os pensamentos se desviam , coração bate rápido e se desvaia em um mísero tum... ... tum... ...E você volta a minha mente. Mas eu queo mudar, me rebelar, me tatuar...ou destatuar você do meu coração.

Frases tristes esvaziam minha mente, que tão longe voa estando você tão perto. Mas eu não sei se te quero, mas se eu te querer que seja para sempre, porque não vou aguentar te ver patindo de dentro de mim.

#heartbroken-girl

"...embriagada em meus pensametos.

Tempo curto, tempo corre, tempo voa.Vontade para o que sobra é pequena. Ando meio desleixada com tudo. Ando triste, desiludida, embriagada em meus pensametos. Mas sou feliz também, e quando estou alegre amo muito, amo todos. Seria transtorno bipolar? Se for já não tenho mais. Sou anti-remédios, anti psicólogo e psiquiátra. Apesar que, seria interessante conversar. Preciso conversar, com alguém que só me escute e que no final me de uma luz no fim do túnel. Ou que só diga, é normal, também já passei por isso.

Fonte desconhecida.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Distante no Inconsciente


"...Ando meio perdida em meus pensamentos, viver me fascina e me deprime ao mesmo tempo. Pessoas me deprimem a todo tempo"...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Um 2011 melhor para mim e para você! =)

Que 2011 seja maravilhoso para todas as pessoas. Que neste ano possamos aproveitá-lo melhor, fazer mais coisas úteis a nossa vida, aprender coisas novas, dançar músicas de diferentes estilos, aprender algo que você nunca pensou que ia conseguir, como eu que consegui aprender a nadar! Que este ano você se torne uma pessoa melhor, não brigue, não discuta, não sinta MUITO ciúmes e nem faça MUITA fofoca.

Neste ano elogie mais, cuide de sua alimentação e da sua saúde, brinque mais, ande de bicicleta, faça apostas e se perder pague-as, vá em festas, beije muito na boca mas não de muitas pessoas, beije demoradamente, abrace várias pessoas, mande muitas mensagens de celular e enxa a caixa de e-mails LEGAIS de quem você gosta, ria nem que seja sozinha, escreva cartinhas, presentei sem ser data especial, dê carinho, mexa no cabelo de alguém, trabalhe, estude, leia. Leia vários livros, ou um só não importa, só leia.

Vá ao ginecologista, vá ao psicólogo, mas não tome remédios para durmir, e nem aceite ter depressão, corra, tome banho de chuva, grite. Faça qualquer coisa, mas faça, porque não parece mas o ano passa rapidinho, quando nos damos conta estamos com 20, 30, 40 e aí você não terá mais tanta vontade e disposição para simplismente rir de um comentário que antigamente seria fascinante. Não desperdice o que você tem de mais vailoso, a vida, compartilhe com pessoas que te fazem bem, que você se sinta bem com ela. FELIZ ANO NOVO! =)

Beijos e um abraço bem apertado.
Su

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Outro tipo de mulher nua...


Depois da invenção do photoshop, até a mais insignificante das criaturas vira uma deusa, basta uns retoquezinhos, aqui e ali. Nunca vi tanta mulher nua.
Os sites da internet renovam semanalmente seu estoque de gatas vertiginosas.
O que não falta é candidata para tirar a roupa. Dá uma grana boa.
E o namorado apóia, o pai fica orgulhoso, a mãe acha um acontecimento, as amigas invejam, então pudor pra quê?

Não sei se os homens estão radiantes com esta multiplicação de peitos e bundas. Infelizes não devem estar, mas duvido que algo que se tornou tão banal ainda enfeitice os que têm mais de 14 anos.
Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade... Emocionalmente.

Nudez pode ter um significado diferente e muito mais intenso.
É assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores, sua história.
É erótico uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.
Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos.Aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelana.

Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em que sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.Pouco tempo atrás, posar nua ainda era uma excentricidade das artistas, lembro que se esperava com ansiedade a revista que traria um ensaio de Dina Sfat, por exemplo.

- pra citar uma mulher que sempre teve mais o que mostrar além do próprio corpo.
Mas agora não há mais charme nem suspense, estamos na era das mulheres coisificadas, que posam nuas porque consideram um degrau na carreira. Até é. Na maioria das vezes, rumo à decadência. Escadas servem para descer também.Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal, mas, difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expor nossos segredos e insanidades, revelar nosso interior.Mas é o que devemos continuar fazendo.
Despir nossa alma e mostrar pra valer quem somos, o que trazemos por dentro. Não conheço strip-tease mais sedutor.

Martha Medeiros

Admirável Mundo Novo


O livro Admirável Mundo Novo é uma ficção de Aldous Huxley publicado em 1932 pela editora Globo. O livro trata de uma sociedade futurista, onde os bebês são projetados geneticamente conforme a necessidade. São divididos por castas, não existe o conceito família, o consumo é elevado, o apego entre as pessoas não acontece e os problemas são resolvidos com apenas um comprimido, ou melhor, uma droga chamada “soma”. Uma sociedade perfeita.

Os bebês quando nasciam de forma genética eram separados por castas (classes), funções e capacidades. Os mais inteligentes eram os Alfas que usavam a cor cinza, em seguida os Betas com a cor amora, depois Gamas com a cor verde, os Deltas usavam a cor caqui e por último os Ípsilon que usavam preto. Sendo que as três últimas castas eram submetidas a um processo chamado Bokanovsky. Esse processo consistia basicamente em uma série de interrupções na criança, onde parte do seu desenvolvimento e capacidades intelectuais era retirados, fazendo-os trabalharem e consumirem sem reclamar por toda a vida.

Nesse mundo, o ser supremo para eles é Henry Ford, “Oh Ford”, ou “Nosso Ford”, a todo o momento era dito por eles. Em admirável Mundo Novo, todos são condicionados a viverem em harmonia, e de fato esse mundo funciona, pois quando pequenos eles escutam todos os dias, várias vezes por dia, frases como “Cada um pertence a todos” , “Mais vale destruir que conservar”, “Quanto mais se remenda, pior fica”, isso fazendo eles sempre consumirem bastante e tornando tudo muito convincente. Família, casamento, união entre duas pessoas, pai, mãe, são palavras nojentas, ignoradas por eles. Desde a infância jogos eróticos são estimulados e tratados como um assunto normal. O amor, o apego é mau visto pela sociedade, por isso ficar com a pessoa muito tempo seria um comportamento anti-social. Nesse caso, citamos uma personagem do livro, Lenina Crowne uma Beta-Mais que estava há quatro meses com Henry Foster um Alfa, na opinião da sua melhor amiga Fanny Crowne uma Beta, era melhor ela dar um tempo e sair com outro cara, pois poderia “pegar” mal se os visem muito tempo juntos.

Um mundo muito organizado, controlado e admirado. Todos eram felizes, eram programados a serem felizes, a consumir excessivamente, a não gostarem da natureza e a tendência para utilizarem o transporte através de um choque que ganhavam quando bebês, as emoções eram cortadas, todas as sensações de amor e paixão banidas, qualquer tipo de relacionamento não existia porque eles não sabiam que poderia existir. Para qualquer problema, depressão, frustração, tristeza, era só tomar o “soma” que passava, sendo que está droga era disponibilizada pelo Governo sem contra indicações. Eles próprios se privavam de sentir essas sensações porque não opinavam, porque o mundo era daquele jeito, ou melhor, foram ensinados a não opinar, a saber, só o que fosse necessário para terem uma vida tranqüila, cômoda, onde tudo era prático, todos gostavam de todos, eram programados a amar o que eram obrigados a fazer, isso significava o segredo da felicidade e da virtude. Não existiam doenças e a morte não era uma palavra que trouxesse desespero, porque eles também já estavam preparados e tranqüilos em relação a morrer.

Todos esses pensamentos, sentimentos, são contestados quando Bernard Marx um Alfa-Mais, indignado por não ter a mesma estrutura fisicamente que os outros Alfa-Mais e revoltado em alguns aspectos dessa sociedade resolve conhecer uma Reserva Selvagem e na volta dessa viagem resolve trazer um cara chamado John, ao qual é tratado como Senhor Selvagem, que conheceram lá para fazer estudos. Porém, John discorda de todos aqueles ensinamentos e tenta ensinar o que é o amor, o que é família, o que é ter uma mãe, o que é ser amado e livre, citando muito em suas palavras Shakespeare. Ele acaba sendo um caso de piada, ridicularizado pelas outras pessoas, que não conseguem entender o que ele tenta explicar. John não consegue se acostumar com essa vida, acha que tudo está errado, os ensinamentos estão errados e acaba fugindo para um lugar longe dessa civilização controlada, louca.

Huxley parece ter adivinhado na época em que publicou o livro que coisas desse livro estariam presentes nos dia atuais. O consumismo elevado das pessoas, ou melhor, como o consumo esta presente na vida das pessoas, para muitas consumir é viver. Em relação ao amor não está muito diferente, a oposição de fato é que se trocar de parceiro muito freqüente “pega mal”, mesmo assim as relações não são duradouras, as pessoas não estão mais se apegando umas as outras, o amor está acabando muito rápido, o que faz ser humanos mais solitários. O uso de drogas para manter o pensamento longe e fugir da realidade dos problemas, a cada ano aumenta o número de usuários, são inúmeras idéias atualíssimas, nesta narrativa da década de 30.

A linguagem no começo é meio estranha, mais depois do terceiro capítulo ela te envolve de uma maneira que a única solução é chegar ao final do livro. Com certeza recomendo, pois além de ser uma leitura agradável, é uma forma de vermos o mundo diferente e isso nos faz pensar, seria melhor esse mundo de Huxley? Seria melhor viver sem saber o que ter uma mãe para nos cuidar e proteger? Em contrapartida viver sem medo das doenças, pobreza, fome e a morte? Deixo a pergunta ao ar, pois é impossível saber sem conhecer, sem testar, no entanto, seria curiosamente intrigante.


Por: Suu. D.

Documentários “Abaixando a máquina” e “War Photographer”.

Nenhuma vida vale uma foto. Fotógrafo não faz demagogia, Fotógrafo faz fotografia. Em meios a essas duas frases nos baseamos no assunto que será tratado, ou seja, Fotojornalismo. Porém não é qualquer tipo de foto, e sim, de tragédias que acontecem no Rio de Janeiro, basicamente ditas, tristezas, dor, perdas. Dois documentários relatam a vida de fotógrafos que se arriscam em meio às guerras, tiroteios, e mortes enfrentando a dura realidade e descobrindo até aonde vai à ética para conseguir uma foto. “Abaixando a máquina” e “War Photographer”.

No primeiro documentário citado, observamos várias cenas, em que perguntas rodeavam nossa cabeça: Bater ou não bater a foto? Deixar a câmera de lado para tentar ajudar? Onde tem violência, policiais, traficantes, sempre há vários fotógrafos. Eles se arriscam suas próprias vidas para conseguirem uma boa foto. Eles ultrapassam qualquer limite de segurança e bem estar. Entre alguns tiros, vão se abaixando, se ajeitando, sem nunca desligar a câmera. As cenas mostradas são chocantes, a ponto de pensar que os fotógrafos são doentes em trabalhar dessa forma. Pois é, mas, são pessoas como quaisquer outras que buscam o pão de cada dia, são trabalhadores em busca do trabalho, porém vivem a vida com mais adrenalina. Acostuma.

A violência carioca sempre existiu, e continua crescendo expressivamente. E isso tudo faz com que os foto jornalistas consigam boas fotos, para depois concorrerem a prêmios. Tudo bem até aí, se eles não invadissem a privacidade das pessoas para conseguir estas fotos. Nesse caso a indignação prevalece, pois em uma perda, em um velório, a família está muito abalada, e ainda ficam expostas as câmeras que não param, para depois todas as pessoas verem sua dor, transpassada para uma foto, onde o mínimo que acontecerá são as pessoas ficarem com “pena” e depois irão esquecer. Há ocasiões que deveriam ser respeitadas, pois a dor e sofrimento para quem perde é incalculável.

O outro documentário é também nesse padrão, a pequena diferença é que James Nachtweyé é realmente um fotógrafo de guerra. Corajoso, que dedica toda a sua vida, nas fotos. Ele relata toda a tragédia, os sofrimentos, guerras, através das fotos, sendo assim um serviço muito duro, têm que ter muito “sangue frio” para conseguir enfrentar toda a violência. James já ganhou muito prêmios por seus documentários e fotos. Mas, e será que tudo isso recompensa, o medo, a insegurança que se passa? Ver uma pessoa morta na capa do jornal, não é nada recompensador. Ver o sofrimento de mães, crianças magérrimas passando fome, não muda nada bater ou não a foto, na verdade é uma tristeza a mais vista.

Por isso, se existe ética para bater fotos, muitos fotógrafos não se importam, entretanto respeitar os limites, e se por no lugar da pessoa seria o mínimo que se poderia fazer. Muitas vezes vale mais ajudar e não bater a foto, do que bater e ficar com peso na consciência. Para finalizar uma frase de Nachtwey "Eu tenho sido uma testemunha, e essas imagens são o meu testemunho. Os eventos que eu deveria ter gravado não pode ser esquecido e não deve ser repetido". Há momentos vividos por esse fotógrafos que jamais serão esquecidos, lágrimas, rostos, sangue, mortes, miséria, sujeira, tudo fica na memória e gravado nas fotos tiradas. Todos esses fotógrafos, por piores intencionados merecem os parabéns, pois esta coragem que demosntram e de não se importarem com o perigo é para poucos.

Por: Suu. D.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

N. Sra. do Final do Semestre

Quando vai chegando novembro, nós alunos já sabemos: Muitas provas e trabalhos estão por vir. Final de semestre é um stresse geralzão na galera. Fica todo mundo louuco com as apresentações de trabalhos, isso pra quem faz os trabalhos, não há cabelo que pare na cabeça. E lembrando que no final, vale recorrer a tudo. Seja fazer a prova de exame e depois mandar um e-mail para o professor, dizendo que não estava muito bem, mas que sabia o conteúdo, (essa é velha né, mas acho que ainda cola com os prof.). Ou tentar a sorte sem estudar ou estudar e sim ir bem para não precisar fazer a matéria T-U-D-O D-E N-OV-O.

Para os que ainda não sabem a quem recorrer vem aí a N. Sra. do Final do Semestre:

Mãezinha do céu....
Nos ajude nestes tempos tão dificeis!
Alumie nossas idéias na hora do exame, pra que sempre acertemos a resposta certa na prova chutativa..
Nas descritivas nos encha de criatividade e inspiração para escrever exatamente o q eles querem ler...
Cubra o coração dos nossos professores de bondade e q eles tenham compaixão dos nossos pobres neurônios, nesse mundo de provas e trabalhos no final do semestre!!
Amémmmmmm...

fikdik. E eu sempre digo, estude mais no começo, pq no final é foogo! háhá #arghs

Teoria da Vida Contrária

A vida ao contrário não seria melhor?

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela
termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está
todo de trás para frente. Nós deveríamos morrer
primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo,
até ser chutado para fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você
trabalha 40 anos até ficar novo o bastante para poder
aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe
bastante álcool, faz festas e se prepara para faculdade.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira
criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um
bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus
últimos nove meses de vida flutuando.... E termina tudo
com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?

Charles Chaplin

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tá na hora de viver mais e pensar menos!

As nossas vidas são resumidas em três momentos: presente, passado e futuro. A todo instante temos momentos de nostalgias. Lembramos nossa infância, tanto os momentos bons quanto os ruins, nossos amigos que não vemos mais, no tempo da escola, das brincadeiras, enfim, momentos que de fato, ficaram no passado. Dessa forma, nos desligamos do presente relembrado fatos que aconteceram, sejam eles de grande valia para nossa vida, ou apenas de remorso.
Outro contraponto é o futuro! Báh, esse preocupa a muitas pessoas. Algumas trabalham demais pensando no futuro, de enriquecer e viver bem, outras entram em pânico só de pensar na velhice, nos relacionamentos, de ficarem solteiros e desempregados. Seria um triste fim, um tanto dramático, se não tivéssemos tanto tempo para correr atrás do tempo, e assim fazermos tudo o que queremos. É aí que entra o presente nesta história.

Esquecemos totalmente de viver o presente, e nos consumimos pensando e repensando e calculando o que podíamos ter feito e sobre o que poderemos fazer. Mas e porque não tentar fazer diferente agora, já. Tá na hora de viver mais e pensar menos. Sair para fazer festa com os amigos, cuidar da família, ter momentos de lazer, e se desestressar da vida que levamos no dia-a-dia. E não precisamos fazer isso apenas no futuro, quando estivermos ricos (claro se isso acontecer), podemos viver agora, aproveitar esta vida que é sim, muito bela.

A vida passa muito rápida, demais podemos dizer, voa como um pássaro, mas se não aproveitarmos ela em quanto somos novos, seremos como pássaros engaiolados, vivendo numa prisão sem saber como é ser livre, jovem, e com muita vontade de errar e querer mudar, com muita vontade de fazer escolhas e nelas acertar, vontade de dividir nossas alegrias e vitórias com quem mais amamos. E no final poder dizer - eu vivi todos os momentos possíveis na minha vida.

Suu.D

!

Fecho os olhos e vejo como sou...quem sou...Vejo uma menina mulher...que sofre, que vive e adora a vida...sou eu a que chora, a que ri...Sou sim, aquela que ama,
talvez demais, aquela que é sensível e delicada...rebelde e impaciente..que sente vontade de gritar...gritar contra a injustiça...gritar para aqueles que não querem ouvir...gritar para libertar o que está contido bem cá dentro...Sou eu...aquela que sente cada pequeno gesto de vida...Com as emoções á flor da pele...mas que tenta esconder o que sente...Sou eu, a sonhadora, a que sonha com o possível e o impossível...a que viaja pelas estrelas...Sou eu aquela que luta demais e não gosta de demonstrar o seu cansaço...Sou eu sim,a que ri quando tem vontade de chorar...a que tem de mostrar coragem...Sou eu a menina mulher que abre os olhos e volta a ser...apenas mais uma no meio da multidão...